Por Nadezhda Konstantinovna Krupskaya*, via Marxists.org, traduzido por Gabriel Landi Fazzio.
Militante marxista engajada na fundação do partido social-democrata russo desde 1894, Krupskaya se casa com Lenin quatro anos depois, na Sibéria, quando ambos se encontram presos por suas atividades política. Ao lado de Inessa Armand e Clara Zetkin, esteve à frente da organização das demonstrações pelo Dia Internacional das Mulheres, em 1917. Tal manifestação, que ocorreu no último domingo de fevereiro (8 de março, no calendário gregoriano) foi o estopim da Revolução de Fevereiro, que derrubou o czarismo.
Krupskaya era uma revolucionária convicta e brilhante. A título de exemplo, suas duras críticas a Trotsky não impediram o antigo dirigente do Exército Vermelho de reconhecer nela uma “revolucionária irrepreensível” que, em sua opinião, apenas não desenvolveu com mais independência seu pensamento político por conta de sua lealdade e confiança profundas nas ideias de Lenin. “Uma das mais trágicas figuras da história revolucionária”.
Após a morte de Lênin e em meio às lutas que se travaram no interior do partido, Krupskaya, cujas relações, tanto pessoais como políticas, com Stalin se haviam deteriorado ao longo da doença de Lênin, foi sendo pouco a pouco afastada da cena política pelo partido, até ficar reduzida a um papel meramente honorífico. Já em 1926, ela confidenciava: “Se Volodya [Lênin] fosse vivo, a esta hora estaria na prisão”. Ela chegou a fazer parte do comitê central em 1927 e, em 1929, foi comissária adjunta da Instrução. Participou da Oposição Unificada, com Kamenev e Zinoviev, e, após a capitulação de ambos, assistiu, em silêncio desesperado, à liquidação de toda a velha guarda bolchevique, entre 1934 e 1938. Faleceu em 1939, aos 70 anos.
No curso de suas atividades revolucionárias, Lenin frequentemente escreveu e falou sobre a emancipação da mulher trabalhadora no geral e da mulher camponesa em particular. De fato, a emancipação da mulher é inseparavelmente ligada à toda a luta pela causa dos trabalhadores, pelo socialismo. Nós conhecemos Lenin como líder do povo trabalhador, como organizador do partido de do governo soviético, como um lutador e edificador. Toda mulher trabalhadora, toda mulher camponesa deve saber sobre tudo o que Lenin fez, cada aspecto de seu trabalho, sem limitar a si própria ao que Lenin disse sobre a posição da mulher trabalhadora e sua emancipação. Mas porque existe aí uma estreita conexão entre toda a luta da classe trabalhadora e a melhora da posição da mulher, Lenin muitas vezes – em mais de quarenta ocasiões, na verdade – se referiu a essa questão em seus discursos e artigos, e cada uma dessas referências estava inseparavelmente atada com todas as outras coisas que eram de interesse e que lhe preocupavam no momento.
Desde os primeiros dias de sua carreira revolucionária, camarada Lenin prestou especial atenção à posição da mulher trabalhadora e camponesa e atraí-las para o movimento operário. Lenin realizou seu primeiro trabalho revolucionário prático em São Petersburgo (agora Leningrado), quando ele organizou um grupo de social-democratas que veio a ser extremamente ativo entre os trabalhadores de São Petersburgo, publicando folhetos ilegais e os distribuindo nas fábricas. Os panfletos eram usualmente endereçados aos homens trabalhadores. Naquele momento, a consciência de classe das massas trabalhadora ainda estava pouco desenvolvida, sendo as mulheres trabalhadoras as mais atrasadas entre tais massas. Elas recebiam salários bastante baixos e seus direitos eram flagrantemente violados. Assim, os panfletos eram usualmente dirigidos aos homens (os dois panfletos endereçados às mulheres trabalhadoras da fábrica de tabaco Laferm foram exceções). Lenin também escreveu um folheto para os trabalhadores têxteis da Tornton (em 1895) e, embora as trabalhadoras fossem majoritariamente atrasadas, ele intitulou o folheto de “Aos trabalhadores e trabalhadoras do tear de Tornton”. Isso é um detalhe, mas um bastante importante.
Quando ele estava no exílio, em 1899, Lenin trocou correspondências com a organização do partido (o Primeiro Congresso ocorreu em 1898) e mencionou os assuntos sobre os quais ele desejava escreve na imprensa ilegal. Esses incluíam um panfleto chamado “Mulheres e a Causa dos Trabalhadores”. Nesse panfleto, Lenin pretendida descrever a posição das mulheres trabalhadoras das fábricas e das mulheres camponesas, e lhes mostrar que a única salvação para elas era através de sua participação no movimento revolucionário, e que apenas a vitória da classe trabalhadora traria a emancipação às mulheres operárias e camponesas.
Escrevendo em 1901 sobre as mulheres que tomaram parte da defesa de Obukhov, sobre o discurso proferido pela trabalhadora Marfa Yakovleva no tribunal, Lenin disse:
“A memória de nossos heroicos camaradas assassinados e torturados até a morte na prisão irá multiplicar por dez a força dos novos lutadores e era despertar milhares para mobilizar-se em seu auxílio, e como Marfa Yakovleva, de 18 anos, irão dizer abertamente: ‘Nos levantamos por nossos irmãos!’. Ademais da represália pela política e pelos militares contra os participantes na demonstração, o governo pretende processá-los por rebelião; nós retaliaremos através da união das nossas forças revolucionárias e ganhando para nosso lado todos que sejam oprimidos pela tirania do czarismo, e através da preparação sistemática para a rebelião de todo o povo!” [CW, Vol 5, p248-9] Lenin realizou um estudo minucioso da vida e das condições de trabalho das mulheres operárias, camponesas e mulheres empregadas nas manufaturas.
Enquanto estava na prisão, Lenin estudou a posição do campesinato conforme revelado por estudos estatísticos; ele estudou a influência das manufaturas, o arrastamento dos camponeses para as fábricas e a influência exercida pelas fábricas em sua cultura e modo de vida. Ao mesmo tempo, ele estudou todas essas questões do ponto de vista do labor das mulheres. Ele ressaltou que a psicologia proprietária camponesa aloca sobre as mulheres um fardo de trabalho duro desnecessário e sem sentido (cada mulher camponesa de uma grande família limpando apenas a pequena parte da mesa na qual ela se alimenta, cozinhando alimentos separados para suas próprias crianças e ordenhando uma vaca apenas na justa medida do leite que sua própria criança necessita).
Em seu livro O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia, Lenin descreveu de que modo os criadores de gado exploram as mulheres camponesas, como os mercadores-compradores exploram as mulheres que tecem rendas; ele mostrou que a indústria em larga escala emancipa a mulher e que o trabalho na fábrica amplia suas perspectivas, as torna mais cultas e independentes e as auxilia a quebrar os grilhões da vida patriarcal. Lenin disse que o desenvolvimento da indústria em larga escala criaria as bases para a completa emancipação da mulher. Característico, a esse respeito, é o artigo de Lenin “Uma grande conquista técnica”, escrito em 1913.
A classe trabalhadora, nos países burgueses, deve lutar por direitos iguais para homens e mulheres.
No exílio, Lenin devotou muito de seu tempo à elaboração do programa do partido. Nessa época, o partido não tinha programa algum. Havia apenas um esboço de programa, compilado pelo grupo da Emancipação do Trabalho. Examinando este programa em seu artigo “Um esboço de programa de nosso partido” e comentando o ponto 9 da parte prática do programa, que demandava “a revisão de toda a nossa legislação civil e criminal, abolição das divisões em estamentos e das punições incompatíveis com a dignidade do homem”, Lenin escreveu que seria bom adicionar aqui: “completa igualdade de direitos para homens e mulheres”. [CW Vol 4, p239]
Em 1903, quando o programa do partido foi adotado, essa cláusula foi incluída nele.
Em 1907, em seu informe no Congresso Internacional de Stuttgart, Lenin notou com satisfação que o congresso condenava as práticas oportunistas dos social-democratas austríacos que, na condução da campanha por direitos eleitorais para os homens, adiavam a luta por direitos eleitorais para as mulheres para “um momento posterior”.
O governo soviético estabelece plena igualdade de direitos para homens e mulheres.
“Nós, na Rússia, não mais temos a baixa, má e infame recusa de direitos às mulheres ou desigualdade dos sexos, essa repugnante sobrevivência do feudalismo e do medievalismo que está sendo renovada pela burguesia avarenta em todos outros países do mundo, sem exceção”.
Em 1913, estudando as formas da democracia burguesa e expondo a hipocrisia da burguesia, Lenin inclusive lidou com o problema da prostituição e mostrou como, enquanto encorajavam o tráfico de escravas sexuais e o estupro de garotas nas colônias, os representantes da burguesia, ao mesmo tempo, hipocritamente fingiam estar em campanha contra a prostituição.
Lenin retornou a essa questão em dezembro de 1919, quando escreveu que a América “livre, civilizada” estava agenciando mulheres para bordéis nos países vencidos. [CW Vol 30] Em estreita conexão com esta questão, Lenin examinou a questão da gravidez e escreveu indignadamente acerca do apelo de alguns intelectuais aos trabalhadores para que praticasse o controle de natalidade, uma vez que suas crianças estavam condenadas à pobreza e a à privação. Esta é uma perspectiva pequeno-burguesa, escreveu Lenin. Os trabalhadores têm uma visão diferente. As crianças são nosso futuro. Quanto à pobreza e etc, isso pode ser remediado. Estamos lutando contra o capitalismo e, quando conquistarmos a vitória, nós iremos construir um futuro brilhante para nossas crianças…
E, finalmente, em 1916-17, quando ele podia ver que a revolução socialista se aproximava e estava ponderando quais seriam os elementos essenciais da construção do socialismo, e como atrair as massas para essa construção, ele salientou particularmente a necessidade de atrair as mulheres trabalhadoras para o trabalho social, a necessidade de habilitar todas as mulheres para o trabalho em benefício da sociedade. Oito de seus artigos escritos neste período lidaram com tal questão, a qual ele liga à necessidade de organizar a vida social, sob o socialismo, sobre novas linhas. Lenin viu uma conexão direta entre isso e a atração dos setores mais atrasados das mulheres para o trabalho de dirigir o país, a necessidade de reeducar as massas para o presente processo de trabalho social.
O trabalho social ensina a arte do governo.
“Nós não somos utópicos”, Lenin escreveu antes da Revolução de Outubro. “Nós sabemos que um trabalhador não-qualificado ou uma cozinheira não podem, imediatamente, assumir o trabalho da administração estatal. Nisso concordamos com os Cadetes, com Breshkovskaya e com Tsereteli. Nós diferimos, entretanto, desses cidadãos, uma vez que nós demandamos uma imediata ruptura com a visão preconceituosa de que somente o rico, ou funcionários escolhidos de famílias ricas, são capazes de administrar o estado, de desempenhar o trabalho ordinário e cotidiano da administração. Nós demandamos que o treinamento no trabalho de administrar o estado seja conduzido por trabalhadores e soldados com consciência de classe, e que esse treinamento comece imediatamente, isto é, que um começo seja feito imediatamente no treinamento de todo o povo trabalhador, todos os pobres, para esse trabalho”.
Nós sabemos que o governo soviético tem feito tudo o que pode para atrair as mulheres trabalhadores da cidade e do campo para o trabalho de administração. E nós sabemos que grandes sucessos temos obtido nessa frente.
Lenin saudava calorosamente o despertar das mulheres do leste soviético. Uma vez que ele atribuía uma importância particular à elevação do nível das nacionalidades que tinham sido oprimidas pelo czarismo e pelo capitalismo, é bastante compreensível porque ele saudava calorosamente a conferência de delegadas do Departamento de Mulheres (Zhenotdel) das regiões e repúblicas soviética do leste.
Abordando as conquistas do Segundo Congresso da Internacional Comunista, Lenin sublinhou que “o Congresso irá fortalecer os laços com o movimento comunista de mulheres, graças à conferência internacional de mulheres trabalhadoras convocadas ao mesmo tempo”. [CW Vol 31]
Em outubro de 1932 nós presenciamos o 15o aniversário do poder soviético e sintetizamos nossas conquistas em todos as frentes, incluindo a da emancipação das mulheres.
Nós sabemos que as mulheres assumiram um papel bastante ativo na Guerra Civil, que muitas delas morreram em ação, mas muitas outras foram temperadas na batalha. Algumas mulheres foram condecoradas com a Ordem da Bandeira Vermelha pelo papel ativo que desempenharam na luta pelos sovietes durante a Guerra Civil. Muitas antigas combatentes agora ocupam importantes postos. As mulheres têm sido persistentes em aprender a conduzir o trabalho social.
Conferências de delegadas são uma escola de trabalho social. Em 15 anos, quase 10 milhões de mulheres delegadas passaram por essa escola.
Ao tempo em que nós assistimos ao 15º aniversário da Revolução de Outubro, de 20% a 25% dos representantes dos sovietes das vilas, comitês executivos dos distritos e sovietes da cidade são mulheres. Haviam 186 mulheres membros do Comitê Executivo Central de Toda a Rússia e do Comitê Executivo Central da URSS. Nesse trabalho elas atingem patamares cada vez mais elevados.
O número de mulheres membros do Partido Comunista também tem sido firmemente crescente. Em 1922 havia apenas 40 mil, mas em outubro de 1932 o número excedia 500 mil.
Muito progresso foi feito recentemente na satisfação da orientação de Lenin a respeito da completa emancipação da mulher.
Nos últimos anos, a indústria de larga escala tem se desenvolvido em um tremendo ritmo. Está sendo reorganizada sobre as bases da moderna tecnologia e organização científica do trabalho. A emulação socialista e o movimento dos “trabalhadores de choque” que agora tem sido amplamente adotado estimula uma nova atitude comunista em direção ao trabalho. E é preciso dizer que as mulheres não estão atrás dos homens nisso. Todos os dias nós vemos mais e mais trabalhadoras de linha de frente que apresentam grande energia e perseverança no labor. O trabalho não é algo com o que as mulheres tenham que se habituar: sob o antigo regime, as vidas das mulheres eram repletas de um contínuo, interminável trabalho, mas era o tipo de trabalho menosprezado e tedioso, sob a marca da servidão. E agora esse treinamento para o trabalho e perseverança no trabalho colocam as mulheres na linha de frente dos construtores do socialismo e heróis do trabalho.
A coletivização da agricultura era da maior importância para a emancipação das mulheres. Desde o primeiro momento, Lenin considerou a coletivização da agricultura como uma forma de reorganizá-la em marcos socialistas. Ainda em 1894, em seu livro Quem são os amigos do povo, Lenin citou as palavras de Marx segundo as quais, depois que a “expropriação dos expropriadores” é atingida, isso é, quando os senhores de terras são desapossados de suas propriedades fundiárias e os capitalistas de suas fábricas, os trabalhadores livres estarão unidos em cooperativas e será estabelecida a propriedade comunal (“coletiva”, como Lenin explicou) da terra e dos meios de produção que eles criem.
Na sequência da Revolução de Outubro, que marcou o começo da “expropriação dos expropriadores”, o governo soviético levantou a questão de organizar artéis e comunas agrícolas. Em 1918 e 19, atenção particular foi depositada nisso, mas muitos anos passaram (como Lenin havia previsto) antes da coletivização se tornar extensiva e se enraizar profundamente. Os anos da Guerra Civil, quando a luta de classes varreu o país, o progresso do poder soviético nas vilas, a ajuda, a assistência cultural prestada pelo governo soviético ao interior – tudo isso preparou terreno para a coletivização, que está se desenvolvendo e crescendo cada vez mais forte na luta contra os kulaks.
A agricultura camponesa de pequena e média escala algemava as mulheres, as atava ao cuidado individualizado no lar e estreitava seus horizontes; elas eram, de fato, escravas de seus maridos, que muitas vezes as agrediam cruelmente. A agricultura de pequena escalava pavimentava o caminho para a religião. Os camponeses costumavam dizer: “Cada homem por si e Deus por todos”. Lenin citou esse ditado em muitas ocasiões, uma vez que expressava perfeitamente a psicologia dos pequenos proprietários. A coletivização transforma o camponês de um pequeno proprietário em um coletivista, mina o isolamento camponês e o freio da religião e emancipa a mulher. Lenin disse que o socialismo, por si, traria a emancipação para as mulheres. Suas palavras agora estão se tornando verdade. Podemos ver como a posição das mulheres mudou nas fazendas coletivas.
O Congresso dos agricultores coletivos de primeira-linha, realizado no meio de fevereiro, é uma evidência contundente do progresso realizado no cultivo coletivo da terra. Há agora 200.000 fazendas coletivas, em comparação com as 6.000 que tínhamos antes. O Congresso discutiu a questão sobre o melhor modo de organizar o trabalho nas fazendas coletivas. Havia muitas mulheres na delegação. Sopina, uma agricultora coletiva da região de Chernozem Central, fez uma ótima fala que evocou aplausos estrondosos. Quando a mulher camponesa tem acesso aos desenvolvimentos da fazenda coletiva, ela cresce em estatura, aprende a governar e a lutar resolutamente contra os kulaks, o inimigo de classe…
A religião está perdendo terreno. Agora, as mulheres das fazendas coletivas vêm à biblioteca e dizem: “Você sempre me dá livros que simplesmente dizem que Deus não existe. Eu sei disso sem ler livros. Dê-me um livro que me diga como e porque a religião surgiu e como e porque ela morrerá”. Nos últimos anos houve um tremendo crescimento de consciência política das massas. Departamentos políticos nas estações de máquina e tratores (cujos membros incluem organizadoras das mulheres) ajudará não apenas a consolidar as fazendas coletivas, mas também ajudará os agricultores coletivos, homens e mulheres, a se livrarem dos preconceitos que sobrevivem e do atraso cultural; a falta de direitos para as mulheres se tornará uma coisa do passado.
Dez anos se passaram desde o dia da morte de Lenin. Neste dia triste, devemos conferir o cumprimento das orientações de Lenin. Nós devemos sintetizar seus resultados. As orientações de Lenin no tocante à emancipação das mulheres têm sido cumpridas sob o comando do partido. Nós devemos continuar a avançar nesta trajetória.
30 de novembro de 1933
*Extraído do prefácio a “A emancipação da mulher”, em “Escritos de V. I. Lenin”.
Nota do autor: para mais sobre o tema da situação das mulheres na URSS, e com mais profundidade, ver “Mulher, Estado e Revolução”, de Wendy Goldman
II Congresso da III Internacional. Krupskaya ao centro.
4 comentários em “Nadezhda Krupskaya: A emancipação da mulher segundo Lenin”
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“Militante marxista engajada na fundação do partido social-democrata russo desde 1894, Krupskaya se casa com Lenin quatro anos depois, na Sibéria, quando ambos se encontram presos por suas atividades política. Ao lado de Inessa Armand e Clara Zetkin, esteve à frente da organização das demonstrações pelo Dia Internacional das Mulheres, em 1917. Tal manifestação, que ocorreu no último domingo de fevereiro (8 de março, no calendário gregoriano) foi o estopim da Revolução de Fevereiro, que derrubou o czarismo.”
Amigo, você confunde “gulags” com KULAKS (classe de camponeses ricos). Favor corrigir.
Obrigado pelo apontamento, Paulo!