Por Devin Cole, via The Forge News, traduzido por Guilherme Henrique
Em 1990, o Dr. Robin D.G. Kelley publicou o fenomenal livro “Hammer and Hoe: The Alabama Communist Party 1928-1951”, documentando os 23 anos de história do Partido Comunista Alabama, uma seção do Partido Comunista dos EUA. Formado e moldado por meeiros e trabalhadores negros como o revolucionário Hosea Hudson, o PCA foi além da luta pelos direitos dos operários e assalariados, negros e brancos, atuando pelos direitos à moradia, alimentação e igualdade salarial.
A eventual dissolução do PCA foi provocada pelo Red Scare, pela Ku Klux Klan e por políticos reacionários do Alabama. Mas é importante entender que foi preciso o esforço coletivo do governo supremacista branco local e estadual para derrubar o partido organizado de operários e assalariados majoritariamente negros, e que levou mais de duas décadas para isso. Isso por si só prova a resiliência desses sulistas revolucionários.
Embora inicialmente cético em relação a um partido comunista no Sul, o CPUSA, junto com outros comunistas em todos os Estados Unidos, acabou tendo que engolir suas palavras. Apesar das frequentes ameaças feitas pelos porcos racistas, em 1934 o Sindicato dos Meeiros do Alabama (SCU na sigla original) era composto inteiramente por trabalhadores negros e tinha uma adesão de 6.000 pessoas, a maior de qualquer sindicato negro no Sul.
O SCU foi desenvolvido e mantido por membros do PCA até sua dissolução logo após 1936, embora a essa altura sua adesão fosse de 10.000. Algumas das vitórias notáveis do SCU foram o aumento dos salários por 100 libras de algodão em algumas plantações no Alabama para 75 centavos em 1934 (aproximadamente US$13 por dia em 2017), bem como o fim dos despejos de trabalhadores negros e brancos que eram inquilinos de proprietários de terras pequeno-burgueses e racistas.
Talvez mais notavelmente, o PCA foi fundamental no manejo da organização entre os comunistas de base e outros trabalhadores em defesa dos Scottsboro Nine, um caso em que nove jovens negros – Haywood Patterson, Clarence Norris, Charlie Weems, Andy e Roy Wright, Olin Montgomery, Ozie Powell, Willie Roberson e Eugene Williams – foram presos e falsamente acusados de agredir sexualmente duas mulheres brancas em um trem em 1931. Mais tarde foi revelado que as mulheres foram forçadas pela polícia a testemunhar que os jovens as haviam agredido sexualmente ou então elas mesmas seriam presas.
Um júri totalmente branco considerou todos culpados e oito foram condenados à morte. O PCA e a Defesa Internacional do Trabalho (International Labor Defense), uma organização de defesa legal liderada pelos comunistas, apoiaram os jovens e espalharam a palavra por todo o Sul e, eventualmente, chegaram às manchetes nacionais. No final, oito dos nove jovens foram libertados ou ficaram em liberdade condicional, tudo devido ao trabalho do PCA e do ILD.
Salários baixos estimulam a organização
A formação do PCA não poderia ter vindo em melhor hora: em Birmingham, Alabama, em 1910, o custo da mão de obra era tão barato que 80% das pessoas em Birmingham ganhavam menos de US$500 por ano [US$13.070 em dólares de 2016], enquanto o 1% ganhava US$35.000 por ano [US$915.655 em dólares de 2016]. Isso foi possível devido à mão de obra barata dos trabalhadores negros que eram (e ainda são) pagos menos do que os trabalhadores brancos. Embora, em 1910, os homens negros representassem 55% dos mineiros de carvão no Alabama e 65% dos metalúrgicos em Birmingham, os homens negros também representavam mais de 90% da força de trabalho não qualificada de Birmingham.
Em 1920, as mulheres negras representavam 60% dos trabalhadores, das quais 87% estavam envolvidas no trabalho doméstico. Em 1930, dois anos após a formação do partido e um ano após o crash da bolsa, 16.000 mulheres negras trabalhavam em serviços domésticos e em 1935, pelo menos 8.000 mulheres negras foram registradas nos Serviços de Emprego do Alabama. Os salários que as mulheres negras ganhavam eram historicamente ainda menores do que os dos homens negros, com as mulheres negras trabalhando mais horas por apenas US$1 ou US$2 por semana, o que equivale a US$48 ou US$96 por ano [US$702 e US$1.405 por ano, a partir de 2016].
No auge da Grande Depressão, os negros, especialmente as mulheres negras, ganhavam tão pouco dinheiro que muitas vezes só tinham o suficiente para o aluguel e comiam qualquer resto de comida que as trabalhadoras domésticas pudessem obter das casas em que trabalhavam durante os dias e noites.
Um novo tipo de escravidão legal
Após a Primeira Guerra Mundial, o preço do algodão despencou e, apesar da crescente dívida dos plantadores e colhedores negros, que mal podiam se sustentar como estavam, a terra disponível onde o algodão era plantado e colhido foi bastante reduzida, levando os proprietários a despejar esses plantadores e ceifeiros de suas terras sem ter para onde ir.
Isso permitiu que proprietários de terras brancos no Alabama, que tinham, através do sistema de supremacia branca há muito existente, adquirido terras, animais, alimentos, sementes e outras implementações para seus campos, “alugassem” terras, alimentos, equipamentos e abrigo para qualquer um que procurasse por trabalho. Como a maior porcentagem de desempregados eram negros, esse era o maior grupo que se tornaria trabalhador para os proprietários e plantadores.
Isto se tornou essencialmente uma nova forma legal de escravidão que evitou a já falha 13ª Emenda da Constituição dos EUA. Os proprietários de terras brancos exploravam e espremiam todo o dinheiro e recursos que podiam desses trabalhadores negros por pouco ou nenhum pagamento, e até a formação do PCA, ninguém podia fazer nada por medo de retaliação da polícia e da KKK.
Isso, junto com o racismo sistêmico do dia-a-dia, fez com que uma intensa onda de medo pairasse constantemente sobre as cabeças dos trabalhadores negros, mas mesmo assim eles continuaram se organizando de qualquer maneira, organizando greves e organizando suas próprias comunidades. Em alguns casos, eles conseguiram reunir trabalhadores negros e brancos, criando uma forma muito rara de solidariedade que mesmo agora pode quebrar as correntes mais apertadas da burguesia.
Os trabalhadores brancos eram desorganizados e muitos foram arrastados pela retórica racista e fascista dos governos burgueses locais e da Ku Klux Klan. Assim, a luta por melhores salários e melhores condições de trabalho recaiu sobre os ombros dos trabalhadores negros, que estudavam e organizavam suas próprias comunidades para abrir caminho para uma revolução socialista no Sul.
Já em 1931, as mulheres negras lideravam comitês de ajuda para suas comunidades. Esses comitês faziam de tudo, desde arrecadar dinheiro para famílias com pouco aluguel até ir fisicamente a pontos de venda públicos e apropriar a eletricidade desses pontos para as casas de pessoas que tiveram sua energia desligada.
Embora em sua época o Partido Comunista do Alabama fosse uma força a ser reconhecida, ele enfrentou seus próprios problemas internos. Em 1938, os comunistas se permitiram trabalhar com liberais e democratas, principalmente devido ao declínio da força do Sindicato dos Agricultores, anteriormente associado ao Sindicato dos Meeiros.
Além disso, ameaças contínuas da KKK e dos governos locais eliminaram muitos organizadores e frentes comunistas proeminentes. Alguns foram espancados, alguns foram forçados a deixar a cidade e alguns foram assassinados. Por causa disso, alguns radicais começaram a acreditar que meeiros, agricultores e trabalhadores radicais poderiam se infiltrar no Partido Democrata e transformá-lo em um partido comunista radical.
Esta estratégia, conhecida agora como entrismo, não é compatível com os movimentos revolucionários porque, muitas vezes, a organização ou partido que os infiltrados estão tentando invadir já conquistou uma influência considerável e os responsáveis por ela são firmes em suas opiniões. Infelizmente, neste ponto, o PCA estava começando a vacilar em força e influência entre os radicais negros, e muitos acreditavam que o entrismo era uma estratégia aceitável.
A caça às bruxas contra os comunistas
Em 1938, os comunistas do Alabama se uniram a democratas e liberais locais para organizar a primeira Conferência do Sul para o Bem-Estar Humano (Southern Conference for Human Welfare), uma conferência que promoveu a introdução imediata de ideias do New Deal no Sul.
O objetivo de longo prazo do PCA era formar uma Frente Democrática Unida. A SCHW já era controversa nos estágios de planejamento por causa de seu compromisso de pedir a revogação do imposto de votação (poll tax), que impedia a maioria dos trabalhadores pobres, especialmente os trabalhadores negros, de poder votar.
Mas nos estágios iniciais do planejamento, o governo local acusou a conferência de ser uma fachada para uma conferência comunista, por causa do líder liberal Frank Graham, que nomeou seis comunistas na conferência. Em 1939, membros da SCHW estavam pedindo a expulsão de qualquer um que considerassem comunista em sua conferência anual. Mais uma vez, o liberalismo se submeteu à política reacionária e os comunistas negros radicais foram os que sofreram.
O que os liberais não previam, mas o que a burguesia reacionária queria, eram os efeitos duradouros que isso teria sobre a mão-de-obra em Birmingham, com seu sistema de trabalho centralizado. Entre 1939 e 1941, 50 projetos de lei antissindicais foram apresentados no Congresso, apertando o controle sobre os sindicatos e mão de obra qualificada e não qualificada nas indústrias de Birmingham.
Liderando a caça às bruxas em Birmingham estava o deputado norte-americano Joe Starnes, que começou a fazer acusações semelhantes a McCarthy (embora o macarthismo não assumisse o controle por mais alguns anos) de que o Congresso de Organizações Industriais (Congress of Industrial Organizations ou CIO) em Birmingham estava cheio de comunistas. Isso, é claro, causou reação das próprias comunidades religiosas, que dobraram seus ataques anticomunistas, permitindo que os sindicatos fossem controlados por comportamentos e visões reacionárias.
Isso continuou com tanta intensidade que mesmo os liberais que haviam tomado o lado da direita reacionária foram forçados a recuar em silêncio. O PCA abandonou qualquer esperança de uma Frente Democrática do Sul.
No início da década de 1940, no entanto, com muitos liberais desiludidos e radicais negros e nacionalistas crescendo em número, o PCA começou a crescer novamente, apesar de um grande golpe em suas fileiras no calor dos anos proto-McCarthy. O PCA se afastou dos liberais do New Deal, que tinham muito pouca preocupação com operários, assalariados e agricultores negros.
Eles começaram a formar seus próprios quadros, até mesmo ressuscitando uma ideia surgida no início da história do partido: formar um Partido Trabalhista Agricultor e colocar seus próprios candidatos nas urnas. Este partido apoiaria o internacionalismo proletário e uma reforma doméstica maciça que acabaria por se tornar um sistema socialista e uma força revolucionária no extremo sul.
Ascensão e queda
Uma das estratégias que os novos membros adotaram, junto com alguns dos camaradas mais antigos, foi começar a divulgar propaganda dirigida aos trabalhadores rurais e fazendeiros que os apoiavam sem usar a palavra “comunismo” ou qualquer variação dela. Esta tarefa foi liderada por Joe Gelders, um comunista de longa data e membro do partido. O resultado final foi o “Almanaque de Notícias do Sul (Southern News Almanac)” de Birmingham, que estreou em 25 de janeiro de 1940.
Essa estratégia foi eficaz. O SNA discutiu as lutas trabalhistas, as atividades antiguerra, o florescente movimento dos Direitos Civis e a brutalidade policial, tudo sem nunca revelar seus laços com o PCA. Os poucos pregadores marxistas que existiam no Sul eram contribuintes regulares que adotaram uma abordagem única do marxismo, explicando a ganância, a pobreza, o capitalismo e o racismo por meio de termos e referências bíblicas. Isso se tornaria a propaganda mais amplamente recebida pelo comunismo no Alabama e talvez no próprio Cinturão Negro (Black Belt).
O ressurgimento no Alabama foi um efeito colateral de um ressurgimento nacional no próprio Partido Comunista, mas o crescimento exponencial no Alabama foi nada menos que extraordinário.
Infelizmente, o ressurgimento e a reinauguração do partido para a libertação dos trabalhadores negros e o fim da escravidão assalariada seriam interrompidos em 1941, quando a Alemanha nazista invadiu a URSS. A sede nacional do CPUSA imediatamente passou de campanhas de autodeterminação para grupos oprimidos nos Estados Unidos, para campanhas anti-Hitler, e todos ou a maioria das seções seguiram o exemplo, incluindo o Alabama.
A essa altura, o PCA tinha tantos membros proeminentes que haviam formado suas próprias organizações, ou que se dedicavam a outras organizações (como a LYS: Liga dos Jovens Sulistas [League of Young Southerners]), que o partido voltou à clandestinidade, a mesma clandestinidade da qual tinha surgido no início da década de 1930.
Em 1949, o CIO traiu o PCA. Passou instruções para expulsar qualquer pessoa suspeita de ser membro do Partido. Isso levou o Conselho Estadual do Sindicato Industrial, o Sindicato Marítimo Nacional e o Sindicato Internacional dos Trabalhadores de Minas, Fábricas e Fundições a votar para expulsar todo e qualquer membro suspeito.
Em 1950, o conselho da cidade de Birmingham, trabalhando com a KKK, aprovou uma lei municipal proibindo as atividades do Partido Comunista e, em 1951, a Lei de Controle Comunista do Alabama foi aprovada, exigindo que todos os membros do partido e organizadores da frente comunista se registrassem no Departamento de Segurança Pública ou enfrentassem uma multa de até US$10.000 e uma pena de prisão. Este ato faria com que o PCA se dissolvesse formalmente, com muitos de seus membros fugindo do estado para evitar a captura pela KKK.
Em seus 23 anos de história, o Partido Comunista do Alabama organizou quatro gerações de trabalhadores, agricultores e operários majoritariamente negros para se unirem para combater a opressão e o capitalismo, apoiar uns aos outros e mostrar solidariedade internacional com as lutas em todo o mundo. Ele fez quase tudo isso no subsolo ou nos bastidores. Mas quando era direto, causava medo nas mentes de todos os capitalistas reacionários e racistas que procuravam manter vivo o decadente sistema do capitalismo. Tanto medo que foi preciso a intervenção do governo para detê-lo.
O PCA foi um partido revolucionário não apenas por causa de suas intenções revolucionárias, ou seja, os objetivos revolucionários do comunismo, mas revolucionário por ser provavelmente um dos maiores exemplos nos EUA de um quadro rural, revolucionário e liderado por negros.
Não havia “grandes cidades” ou pequeno-burgueses com experiência considerável que tivessem grande influência na formação e manutenção do partido. Durou mais de duas décadas naquela formação de base que lhes rendeu muitas vitórias, mesmo diante da perpétua violência reacionária.
Como é o caso de todos os partidos, houve erros cometidos, alguns dos quais tiveram efeitos duradouros, como suas repetidas tentativas de trabalhar com líderes e grupos liberais burgueses sem se concentrar na divulgação da propaganda para os liberais da classe trabalhadora. Isso representaria um grande erro em anos posteriores, quando os membros começaram a ser expulsos desses grupos.
Lições aprendidas
Uma das principais razões por trás da prontidão para trabalhar com os liberais é ter que lidar com a derrota que é a “reforma”, que se mascara como uma solução permanente, mas como a história nos mostrou, nada mais é do que um band-aid mal ajustado em uma ferida em crescimento.
Quinze anos antes da formação do PCA, Lenin advertiu sobre a influência liberal nos movimentos revolucionários:
“A burguesia liberal faz reformas com uma mão e com a outra sempre as leva de volta, reduz a nada, usa-as para escravizar os trabalhadores, dividi-los em grupos separados e perpetuar a escravidão assalariada. Por isso o reformismo, mesmo quando bastante sincero, torna-se na prática uma arma por meio da qual a burguesia corrompe e enfraquece os trabalhadores. A experiência de todos os países mostra que os trabalhadores que confiam nos reformistas são sempre enganados”.
No entanto, nem todas as lições aprendidas são negativas, embora muitas neste caso tenham nascido de experiências negativas. Na continuação da violência reacionária contra os trabalhadores negros, o que os reacionários queriam era retaliação dos trabalhadores negros para que pudessem avançar nos ataques sob o pretexto de serem “ameaçados”, semelhante ao que a polícia faz agora (e sempre fez).
Os negros já eram caçados e linchados, mas os trabalhadores negros que se sindicalizaram e abraçaram o comunismo tiveram que enfrentar essa ameaça em um volume ainda maior. No entanto, em vez de retaliar à toa, os trabalhadores negros se organizaram interminavelmente, muitas vezes em segredo, para sustentar suas próprias comunidades e combater os membros da Klan e o governo estadual.
A lição aqui é que mesmo diante do que parece ser uma violência reacionária incessante e um liberalismo covarde, um quadro disciplinado e estruturado é o que levará os revolucionários a uma revolução.
Autodefesa disciplinada
Como comunistas, entendemos e utilizamos a autodefesa; quando os oprimidos se levantam contra a classe dominante, é sempre em autodefesa – autodefesa de ser explorado e morto ainda mais, mas mesmo assim, nesses casos, deve ser disciplinado.
A prática não pode ser realizada sem teoria e a teoria não pode ser compreendida sem a prática; tentar avançar um sem reconhecer e estudar o outro levará à inação ou à violência contrarrevolucionária e ultra esquerdista que, sem dúvida, terá uma severa reação aos mais oprimidos.
Os meeiros, fazendeiros, trabalhadoras domésticas e mineiros negros do PCA e as massas que eles organizaram e reuniram entenderam isso em grande parte. Em um clima tão violento, foi a chave para sua sobrevivência de 23 anos, ponto em que a única maneira de serem permanentemente excluídos como um partido organizado era pela intervenção do Estado por meio de legislação anticomunista.
Apesar dos erros, isso não nega de forma alguma a história revolucionária e o legado do PCA. Em uma época em que os negros, especialmente os trabalhadores negros, eram tratados com extrema hostilidade e quase todos os seus movimentos eram observados pelo governo local e pela KKK (embora os dois fossem e ainda sejam muitas vezes indistinguíveis), eles conseguiram se organizar em uma força disciplinada lutando pelo socialismo revolucionário, começando em suas próprias comunidades autossustentáveis e avançando, mostrando solidariedade nacional e internacional com todos os movimentos trabalhistas e oprimidos.
Essa forma de comunismo, que poderia ser apropriadamente chamada de comunismo rural, é um movimento que precisa ser estudado intensamente por todos os comunistas. É um excelente exemplo da classe trabalhadora rural, quase toda negra, ganhando a consciência de classe necessária para lutar pelo socialismo e organizando sua classe em um movimento contra o capitalismo e a supremacia branca em um clima e ponto da história extremamente reacionário.
Embora o Partido Comunista do Alabama tenha sido oficialmente dissolvido em 1951, o espírito de luta desses trabalhadores revolucionários continua vivo em todos nós, proletários.
Viva o Sindicato dos Meeiros do Alabama! Viva a Defesa Internacional do Trabalho! Viva o Partido Comunista do Alabama!
Devin Cole é um(a) organizador(a) transgênero do Sul e membro do Partido Mundial dos Trabalhadores.